Luciano Barreto pede somação para reduzir empecilhos que atrasam obras
Ao lembrar que nenhum país do mundo saiu da crise sem o investimento na construção civil, o presidente da Associação Sergipana de Empresários de Obras Públicas e Privadas – ASEOPP, Luciano Barreto, na primeira reunião-almoço do ano, aproveitou a presença do vice-governador, Belivaldo Chagas e do presidente da Alese, Luciano Bispo, para pedir uma somação de esforços das autoridades e da classe política para reduzir os empecilhos que hoje atrasam as obras, não em Sergipe, mas em todo país.
A reunião contou também com a presença do deputado Zezinho Guimarães, do secretário de Estado do Meio Ambiente, Olivier Chagas, do presidente do Ipes, Christian Oliveira, do vice-presidente da Câmara de Aracaju, Juvêncio Oliveira e dos ex-deputados Rogério Carvalho e Zeca da Silva.
Luciano Barreto registrou que teve uma audiência com o vice-presidente da Caixa, Roberto Derziê, onde apresentou as propostas da ASEOPP para desburocratizar as obras. “Quando uma obra é paralisada quem é prejudicada é a sociedade”, alertou, ressaltando que existem no país 11 órgãos de controle, e três deles, Caixa, TCU e CGU não se entendem. “Tem que examinar tudo da obra antes de iniciada. Depois, só retornar quando acabar. Se tiver erros que punam os responsáveis, mas não pode é prejudicar a sociedade com obras paralisadas que custam milhões para serem retomadas depois”, exemplificou.
Novos projetos – Luciano Barreto disse que foi informado que em Sergipe, por exemplo, tem na Caixa, quase R$ 1 bilhão disponíveis, cerca de R$ 800 milhões para o governo estadual e R$ 200 milhões para a Prefeitura que são para obras em andamento, outras paralisadas e com problemas nas licitações. Ele pediu também que o governo inicie o planejamento para novos projetos já que o Proinvest e o Sergipe Cidades vão acabar. Ele deu como exemplo a área da educação que precisa de novos projetos para reforma e ampliação de escolas.
O vice-governador Belivaldo Chagas elogiou a iniciativa da ASEOPP de debater os problemas com todos os envolvidos e disse que realmente a burocracia atrapalha e prejudica principalmente a sociedade quando uma obra é paralisada ou tem que ser realizada uma nova licitação. Belivaldo disse que vai se reunir com o secretário Valmor Barbosa para ajudar nos meios necessários para agilizar as obras cujos recursos são estão disponibilizados. “Se você começa e termina no tempo hábil ganha todo mundo”, registrou Chagas.