Aconteceu na tarde de hoje, 07 de outubro, a palestra “Problemas e Desafios de SST nas Pequenas e Médias Construções em Sergipe, à Luz da Nova NR-18”. O evento foi uma iniciativa da Aseopp – Associação Sergipana dos Empresários de Obras Públicas e Privadas em parceria com a Assest – Associação Sergipana dos Engenheiros de Segurança do Trabalho, Sesi/Senai-SE, Sebrae-SE e SRT-SE, dentro da programação da Semana Canpat Construção 2021, uma realização Cbic/Sesi/Seconci Brasil/SIT.
Já na abertura do evento, o Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho, Sérgio Henrique Pinto Melo colocou a importância do tema e também o comprometimento do setor com SST, apesar de todas as dificuldades enfrentadas em atender a todas as exigências e o convencimento dos trabalhadores em praticá-las. O Vice-Presidente da Aseopp apresentou dados coletados junto às empresas associadas relativos à incidência da Covid-19 nos canteiros de obras. Salientou que o setor foi destaque na implantação rápida e eficiente de protocolos de higiene, colaborando para o baixo índice de infecção e óbitos dentre os trabalhadores da Construção Civil.
O Auditor Fiscal José Augusto da Fonseca, Chefe do Setor de Segurança e Saúde do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho em Sergipe apresentou o tema com destaque para os maiores problemas da fiscalização em Sergipe, tais como a informalidade, trabalho de menores de idade, atividades em altura e manuseio de máquinas e equipamentos. Quanto à Nova NR-18, salientou que o direcionamento é para O QUE FAZER e não para COMO FAZER. Uma mudança de cultura, incluindo gestão de SST e de Riscos, onde os profissionais legalmente habilitados terão importância primordial no processo.
O Engenheiro de Segurança do Trabalho, Roberto da Costa Barros Filho, Vice-Presidente da Assest – Associação Sergipana dos Engenheiros de Segurança do Trabalho destacou a importância de mais eventos técnicos com a participação das empresas e da fiscalização com o intuito de dirimir dúvidas e questionamentos sobre as novas exigências, responsabilidades, mudança de cultura etc. Lembrou que, no passado, o CPR – Comitê Permanente Regional reunia as entidades patronais, laborais e profissionais, além da fiscalização e instituições de ensino, promovendo o intercâmbio de informações e soluções em conjunto que permitiam diminuir os gargalos de segurança e saúde do trabalhador no setor.
O empresário Geraldo Majela de Menezes Neto salientou a importância do combate à informalidade não só nas obras particulares mas também nas empresas de obras públicas que vêm dando descontos exagerados, vez que não cumprem com todas as exigências como as demais empresas do setor.
O Engenheiro Dilson Luiz de Jesus falou sobre a importância do Conselho profissional – CREA-SE – juntar-se a estas lutas, cobrando e fiscalizando as empresas e as obras. Por fim o Engenheiro de Segurança Romeu Santos, Presidente da Assest destacou a importância do engajamento de todos – empresas, entidades, conselhos, instituições de ensino, fiscalização – a fim de discutir o tema e identificar soluções viáveis para atender à legislação por parte das empresas e trabalhadores do setor.
Os parceiros agradeceram a participação de todos e já deixaram agendado um novo encontro, em novembro, para aprofundar os debates sobre o tema.